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Livros a Mais? Entendendo o Cânon da Bíblia

  • Foto do escritor: João Silveira
    João Silveira
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

"Vocês adicionaram livros na Bíblia! A minha tem 66, a de vocês tem 73."


Essa acusação inverte a história. A verdade é: a Igreja Católica não adicionou livros; foram os protestantes que os removeram 1500 anos depois!


Vamos aos fatos: No tempo de Jesus, os judeus não tinham um "cânon" fechado e encadernado. Mas a versão das Escrituras mais usada pelos judeus fora de Israel (e pelos Apóstolos!) era a Septuaginta, uma tradução grega que continha 46 livros no Antigo Testamento, incluindo os 7 que os protestantes chamam de "apócrifos" (Tobias, Judite, Sabedoria, Baruc, Eclesiástico, 1 e 2 Macabeus).


A prova? Quando o Novo Testamento cita o Antigo, na grande maioria das vezes (cerca de 300 citações), ele usa o texto dessa versão "católica" (a Septuaginta).


Então, o que aconteceu? No século XVI, Martinho Lutero rompeu com a Igreja. Ele percebeu que alguns desses livros contradiziam suas novas doutrinas (por exemplo, o livro de Macabeus ensina a rezar pelos mortos, o que Lutero rejeitava). Para resolver isso, ele decidiu adotar um cânon judaico diferente, definido por fariseus em Jamnia por volta do ano 90 d.C. — fariseus que, note bem, já tinham rejeitado a Jesus!


A Resposta Essencial

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A acusação de que "católicos adicionaram livros" é historicamente falsa. A Bíblia que Jesus e os Apóstolos citavam continha esses livros. A Igreja Católica oficializou esses livros no século IV. Por 1500 anos, toda a cristandade usou essa Bíblia completa. Foi Lutero quem decidiu arrancar 7 livros porque eles não combinavam com a teologia dele. Quem segue a Bíblia Protestante está, ironicamente, seguindo a decisão de rabinos fariseus do ano 90 d.C. que rejeitaram o cristianismo, em vez de seguir a decisão da Igreja Apostólica. Nós não adicionamos nada; nós apenas guardamos fielmente o que recebemos dos Apóstolos.

 
 
 

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