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Santa ou Pecadora? A Verdade sobre a História da Igreja

  • Foto do escritor: João Silveira
    João Silveira
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

"Mas e a Inquisição? E as Cruzadas? A Igreja matou milhões!"


Quando se fala de Igreja Católica, essas duas palavras sempre aparecem como fantasmas. Mas aqui precisamos separar a história real da "Lenda Negra" (mitos criados por inimigos da Igreja para difamá-la).

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Sobre as Cruzadas: Elas são vendidas em filmes como "cristãos malvados invadindo terras pacíficas". A realidade? Foi uma guerra defensiva. O Islã surgiu no século VII e, em 400 anos, conquistou pela espada dois terços do mundo cristão antigo (Norte da África, Terra Santa, Espanha, Turquia). Os cristãos estavam sendo massacrados, e os lugares santos destruídos. A Primeira Cruzada (1095) foi um pedido de socorro desesperado para impedir que o cristianismo fosse varrido do mapa. Houve excessos e crimes cometidos por cruzados? Sim, infelizmente. Mas o motivo da guerra era a sobrevivência, não o ataque gratuito.


Sobre a Inquisição: Falam em "milhões" de mortos. Os arquivos do Vaticano, abertos a historiadores modernos, mostram que em 350 anos de Inquisição Espanhola, houve entre 3.000 a 5.000 execuções. É triste? É. Mas está longe de ser um genocídio. Na verdade, os tribunais da Inquisição eram os mais justos da época: introduziram advogados de defesa e exigiam provas concretas, enquanto os tribunais civis matavam por qualquer boato.

A Igreja é santa porque sua alma é o Espírito Santo. Mas ela é feita de homens pecadores. Jesus avisou que o "trigo e o joio" cresceriam juntos no Seu campo (Mt 13).


A Resposta Essencial

Julgar a Igreja Católica de 2000 anos apenas por seus momentos ruins, ignorando que ela inventou as universidades, os hospitais e a caridade ocidental, é desonestidade intelectual. As Cruzadas foram legítima defesa contra séculos de invasão militar islâmica. A Inquisição, com seus erros, foi um tribunal legal que muitas vezes impediu linchamentos populares descontrolados. A Igreja sobrevive não por causa da inteligência ou bondade de seus padres, mas apesar dos pecados deles. O fato de ela estar de pé hoje, depois de tantos escândalos internos e ataques externos, é a maior prova de que quem a sustenta não são os homens, mas Deus.

 
 
 

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